quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O ano da ATITUDE!

Amigos,
O ano de 2009 chegou ao fim, e se pararmos pra recordar cada momento, teremos lembranças inesqueciveis. Esse ano, que foi um misto (como tudo na vida) de sucesso conquistas e também alguns fracassos, nos deixou uma imensa vontade de lutar ainda mais em 2010.

Desejo que este seja o ano da ATITUDE!

Atitude pra mudar nossos hábitos,
Atitude pra encorajar , pra lutar, pra incentivar.
Atitude pra fazer a diferença, por um mundo melhor e cada vez mais justo, cada vez mais verde.
Que embalados por esse espírito, sejamos capazes de iniciar, sobretudo, uma “revolução pessoal”.
2010, venha cheio de vibrações positivas de criatividade, maturidade, de boas “idéias e ideais”. Cheio de amor pra lhe dar com as diferenças, sejam elas qual forem.
Que no ano da atitude possamos cuidar de nossa casa, partindo de uma mudança interna, de forma genuína, de coração aberto.

Sejamos humildes pra aprender, dispostos a ensinar e preparados pra inspirar!

Muito obrigado à todos que se doaram na luta por um futuro ambientalmente são.
Com atitude, faremos ainda mais!
Feliz 2010!

Por: Mariana Barbosa

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Boas intenções também podem ser lei

O presidente Lula sancionou a lei de mudanças climáticas. As leis, normalmente, são de cumprimento obrigatório. A lei de mudanças climáticas brasileira infelizmente não é obrigatória, prevê redução de 36,1 - 38,9% na emissão de gases de efeito estufa até 2020. Um bom número, mas que no Brasil essa é uma lei que vai ter que "pegar" pra ser cumprida já que são metas voluntárias, sem punições caso não alcancemos a meta.

O projeto original foi sancionado pelo presidente com três vetos. Recomendamos a leitura do site da agência kaxiana sobre os vetos e com a opinião de Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpece Brasil.

http://www.kaxi.com.br/noticias.php?id=1316



Postado por: Pedro Albuquerque e Rodrigo Novaes

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ajude a libertar nossos ativistas



A policia da Dinamarca prendeu quatro integrantes do Greenpeace por se manifestarem pacificamente pela proteção do clima do planeta.

Juantxo, Joris, Nora, e Christian queriam chamar a atenção dos chefes de Estado reunidos em Copenhague sobre a necessidade de se chegar a um acordo para salvar o clima. Numa ação ousada, conseguiram furar o esquema de segurança de um jantar oferecido pela rainha da Dinamarca, Margareth II, aos ilustres estrangeiros. Eles abriram um banner e foram logo dominados pela segurança. Ninguém se feriu.

Nossos ativistas agora correm o risco de passar o Natal e Ano-Novo na prisão, longe de suas famílias. As autoridades da Dinamarca planejam mantê-los presos em isolamento até 7 de janeiro, sem julgamento – sinal de que o país pretende violar as normas européias e internacionais que regem os direitos humanos.
Agora eles precisam de sua ajuda.

Assine a petição e envie um recado à Embaixada e Consulado paulistano da Dinamarca pedindo a libertação de nossos ativistas.

copiado do greenblog.



Postado por: Pedro Albuquerque

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eletricidade nuclear: na contra mão da sustentabilidade



Encaminhamos artigo do prof. Heitor Scalambrini Costa para o EcoDebate.
Boa leitura...




ELETRICIDADE NUCLEAR: NA CONTRA MÃO DA SUSTENTABILIDADE

Desenvolvimento sustentável é aquele que é capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das gerações futuras. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Partindo desse conceito podemos afirmar que é um absurdo e equivocado que o governo brasileiro priorize a opção nuclear para geração de energia elétrica, considerando que o país conta com tantas opções de produção a partir de energias renováveis e limpas. Além dos riscos devido a acidentes, ao lixo atômico, as emissões de CO2, somam-se o risco geopolítico que traria ao país e a região esta tecnologia.


A exploração abusiva e perdulária da energia originada de fontes não-renováveis (combustíveis fósseis, como o petróleo, carvão e o gás natural, e a energia produzida nas usinas nucleares), ainda maioria no planeta, traz danos irreversíveis ao meio ambiente. Com base nesse fato, a questão das fontes de energia é assunto em pauta mundialmente. No Brasil, cria polêmica à discussão sobre as usinas nucleares como complemento à produção de energia a partir das hidrelétricas.

Atualmente, a energia nuclear corresponde a 2 % da produção energética brasileira, gerada pelas usinas Angra 1 (657 megawatts) e Angra 2 (1.350 megawatts). A principal matriz do Brasil é a hidroeletricidade (80%). A intenção do governo com a reativação do Programa Nuclear é de aumentar a capacidade nuclear com a instalação de Angra 3 até 2012, e com a construção de quatro novas usinas até 2030, sendo duas na região Nordeste e outras duas no Sudeste, conforme propõe o Plano Nacional de Energia 2030 – Estratégia para a Expansão da Oferta, apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética-EPE.

Apesar dos renovados esforços da indústria nuclear em apresentar-se como segura, acidentes em instalações nucleares em diversos países continuam a demonstrar que esta tecnologia é perigosa, oferecendo constantes riscos que podem trazer conseqüências catastróficas ao meio ambiente e à humanidade, por centenas e milhares de anos. O exemplo mais recente foi o acidente pós-terremoto na maior usina atômica do mundo, localizada em Kashiwazaki-Kariwa, no Japão. Sem falar em outro problema que continua sem solução no Brasil e no mundo, que é o armazenamento do lixo radioativo gerado pelas usinas.

Afirmar que as centrais nucleares não contribuem para os gases de efeito estufa é uma meia verdade, e como toda meia verdade, também é uma meia mentira. As usinas núcleo elétricas em operação rotineira, necessitam de grandes volumes de água usados na refrigeração de suas turbinas, produzindo grandes quantidades de vapor d’água para a atmosfera. Lembramos que o vapor d´água é também um tipo de “gás estufa”. No conjunto de etapas do processo industrial que transforma o mineral urânio, desde quando ele é encontrado em estado natural até sua utilização como combustível dentro de uma usina nuclear, chamado ciclo do combustível nuclear, é produzido quantidades consideráveis de gases de efeito estufa.

Outro fator de extrema preocupação, descrito no Relatório da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados publicado em 2006, é que o Estado brasileiro está longe de ter a estrutura necessária para garantir a segurança das atividades e instalações nucleares. Nesse documento são apontadas graves falhas na fiscalização e monitoramento do setor nuclear, destacando, entre outros problemas, a duplicidade de funções da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN atua, ao mesmo tempo, como Requerente, Operadora, Prestadora de Serviços, Licenciadora e Fiscalizadora de si própria. Vale lembrar que, em setembro desse ano, completaram-se 20 anos da contaminação com Césio 137 em Goiânia, que vitimou milhares de pessoas e ficou conhecido como o maior acidente radiológico do mundo.

No Brasil, historicamente, a relação entre o uso da energia nuclear para fins energéticos e para fins militares também é muito estreita. O Programa Nuclear Brasileiro surgiu durante a ditadura militar e até hoje atende demandas de alguns setores das forças armadas, fascinados pelo poder que a energia nuclear lhes traz. Outros grupos de interesse fazem “lobby”, como setores industriais “preocupados” com o risco de um apagão (a instalação de usinas nucleares não vai afastar o risco do apagão nos próximos três ou quatro anos), grupos de cientistas pelo prestígio e oportunidades de novas pesquisas e pelo comando do processo, os fornecedores de equipamentos e as empreiteiras, por motivos óbvios.

A discussão sobre energia nuclear precisa levar em consideração o modelo econômico adotado no país, o qual se baseia no aumento do consumo e da oferta de energia. Isto não é aceitável. O atual modelo energético brasileiro “ofertista” é insustentável. Precisamos nos perguntar, para quê e para quem essa energia é produzida.

Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer vazamento, merece e deve ser discutida mais amplamente pela sociedade, do que a feita apenas com dez pessoas do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.
Para um desenvolvimento sustentável, voltado para o bem de todos, da pessoa humana e da natureza, em um país como o Brasil com tantas opções de produção de energias renováveis, a energia nuclear não passará.

Heitor Scalambrini Costa, é Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco. Graduado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP), Mestrado em Ciências e Tecnologias Nucleares, na Universidade Federal de Pernambuco e Doutorado em Energética, na Universidade de Marselha/Comissariado de Energia Atômica-França.


Postado por: Pedro Albuquerque

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia de Ação Global


Todos os anos, o dia 12 de Dezembro é marcado por protestos, passeatas, ativismo e movimentações, sejam de ONG’s, grupos locais, ou até grupos de amigos que defendem e acreditam numa causa. Nesse dia, ocorrem manifestações ao redor do mundo. É o dia de Ação Global.
O grupo de voluntas do Greenpeace Recife, não podia ficar de fora das manifestações. Armados com cartazes, apitos e muita disposição, fomos até a Av. Boa Viagem em passeata. O grupo se concentrou em frente ao 3º jardim da avenida, e caminhou até o edifício Acaiaca.

As vaquinhas do desmatamento, o ativista solar e o “green busão”, chamaram atenção dos moradores, dos banhistas e de quem passava no local a pé ou de carro, muitos contribuíram dando uma força aos voluntários, parabenizando nosso trabalho, ou até mesmo com uma “buzinada” . O objetivo do protesto, foi basicamente sensibilizar as pessoas a respeito do futuro climático do planeta, e lembrar que nosso futuro está sendo decidido na COP 15, conferência da ONU que acontece até o dia 18 na Dinamarca.

A ONG local “Salve Maracaípe” também marcou presença. Com muita vontade, protestaram contra a a destruição dos manguezais pela construção de resorts no litoral pernambucano e a “venda” de nossas praias.

A quem organizou, a quem participou e a quem nos deu força através de uma palavra amiga ou um gesto da varanda de casa, fica o nosso MUITO OBRIGADO!

Valeu!!
                                                                                                                               Por: Mariana Barbosa

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Venha caminhar pelo clima!




A Conferência em Copenhagen já começou! Nos próximos dias o nosso futuro estará sendo decidido por líderes de vários países.

Este ano tivemos várias atividades para pressionar as lideranças e mostrar a população o que pode ser feito para frear o aquecimento global. Tour com o navio Artic Sunrise, túnel sensorial de oceanos, vacas nas ruas da cidade, multas no dia mundial sem carro, limpeza de praias, semana da alimentação... Tudo isso para um acordo forte em Copenhagen.

No próximo dia 12/12 (sábado) estaremos fazendo mais um esforço. É o dia de ação global e convidamos todas e todos para participar de uma caminhada na Av. Boa Viagem com concentração às 14 horas no terceiro jardim. Caminhe conosco e mostre que você também quer um acordo firme em Copenhagen.


Postado por: Pedro Albuquerque

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estamos propondo o suficiente?




Segue link do site da Abril falando das metas anunciadas pelos países para a conferência do clima em Copenhagen até agora.

Segundo a matéria o que está sendo anunciado está longe do ideal. As emissões podem dobrar em 2040.

Clique aqui e confira.

Precisamos de um esforço maior de todas as pessoas do planeta e, principalmente, dos líderes mundiais em Copenhagen.

Enquanto isso o relógio corre e anuncia que faltam dois dias e algumas horas para a conferência começar...



Postado por: Pedro Albuquerque

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Banner gigante


Lembram dos banners que muitos recifenses assinaram nas nossas atividades? Pois é, mandamos o seu recado para o presidente!

Hoje pela manhã, a Esplanada dos Ministérios serviu de palco para uma mega manifestação do Greenpeace. Às vésperas da Conferência do Clima em Copenhague, 34 ativistas estenderam um banner gigante de nove mil metros quadrados e quase 1,5 tonelada com um recado direto para o presidente Lula: “Você pode fazer mais pelo clima: desmatamento zero; energias renováveis e proteção dos oceanos”. Este é o maior banner aberto pelo Greenpeace nos 38 anos de história da organização no mundo.
O banner é formado por 130 pedaços. Em ações de mobilização pelo clima realizadas durante todo o segundo semestre pelo Greenpeace, esses pedaços foram usados para a população mandar recados para o presidente. Mais de seis mil brasileiros aproveitaram para reiterar a Lula a importância da reunião de Copenhague.

Postado por Marcela Machado