sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mais uma bruxa!


"Não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem!"

Deve ter sido isso que pensou o Secretário de Recursos Hídricos de Caetité-BA quando se negou a tomar água da fonte contaminada com urânio. Muito inteligente de sua parte, o problema é que ele libera a fonte para a população consumir livremente.

O Greenpeace há muito vem alertando que a extração de urânio na região está contaminando as fontes de água, mas parece que o poder público não dá a devida importância.

Confira reportagem completa aqui.





Postado por: Marcela Machado e Pedro Albuquerque

sábado, 23 de janeiro de 2010

Milho transgênico: nem a Monsanto acredita

Alguns estudos da Monsanto vinham sendo "omitidos" pela empresa. Os resultados indicavam prejuízo a saúde de mamíferos ao terem na dieta as variedades MON 863, NK 603 e MON 810 de milho transgênico. O que é mais assustador é que as duas últimas variedades estão liberadas no Brasil e podem estar no seu prato.


Diga não aos produtos transgênicos na hora de ir ao mercado, procure observar se os derivados de milho, soja e algodão que você compra são rotulados assim:

Caso seja, deixe na prateleira! Não consumindo produtos transgênicos você contribue para manter um meio ambiente equilibrado e uma alimentação saudável. Lembre que o que você come pode salvar o planeta.

Conheça mais sobre os transgênicos.



Postado por: Pedro Albuquerque

domingo, 17 de janeiro de 2010

Japão, caça de baleias não!


Faça parte da pressão internacional enviando uma baleia de origami virtual para o novo Primeiro Ministro do Japão e exija o fim da caça das baleias!
Os questionamentos aumentam no Japão perguntando por que os impostos pagos pelos japoneses estão sendo gastos em uma caça comercial pobremente disfarçada de ciência. Com o novo governo no poder, essa é a oportunidade de mudar a política e acabar com a caça.

Para mandar sua baleia para o governo japonês, clique aqui.

Postado por Marcela Machado

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Reservas marinhas já!



As mudanças nos gases da atmosfera causam alterações nos oceanos que podem levar ao branqueamento de corais, ou seja, a morte dos mesmos. Um estudo publicado recentemente sugere que mesmo em processo de branqueamento, os corais afetados podem se recuperar, desde que sejam criadas reservas marinhas no local.

Conheça mais sobre os efeitos das mudanças climáticas sobre os oceanos no nosso site.
E confira o artigo que defende a criação de reservas marinhas para conter o branqueamento de corais.


Com informações do portal EcoDebate.



Postado por: Pedro Albuquerque

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O custo da energia nuclear



Segue um trecho do artigo do prof. Heitor Scalambrini Costa falando sobre os custos da eletricidade nuclear comparado com outras matrizes energéticas. Incrível a quantidade de dinheiro público que está sendo, praticamente despejado,  para construir usinas nucleares.

O artigo todo pode ser lido no portal EcoDebate
Boa leitura!


Sobre a economicidade dessas usinas núcleo-elétricas, segundo os estudos da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), o custo da eletricidade nuclear de Angra 3 ficará em torno de R$ 138/MWh, abaixo dos custos de termoelétricas a gás e carvão importado, e abaixo dos custos da eletricidade eólica (R$ 240) e solar (R$ 1.798). Ainda sobre Angra 3 a Eletronuclear informa que o empreendimento custará R$ 7,2 bilhões, sendo que 70% do financiamento virão de recursos do BNDES e fontes estatais, e os outros 30% de investidores internacionais.

As condições de financiamento são controversas, já que a Eletronuclear assumiu uma taxa de retorno para o investimento entre 8% e 10% – muito abaixo das praticadas pelo mercado, que variam de 12% a 18%. Somente uma taxa de retorno tão baixa pode viabilizar a tarifa de R$ 138 MW/h anunciada pelo governo federal para essa usina. A operação a baixas taxas de juros revela o subsídio estatal à construção de Angra 3. Estudos têm mostrado que somados juros e financiamento, Angra 3 não sairá por menos de R$ 9,5 bilhões, sem contar R$ 1,5 bilhão gastos até agora. Os subsídios governamentais ocultos no projeto dessa usina nuclear são perversos, porque serão disfarçados nas contas de luz. Se isso se verificar quem vai pagar a conta seremos nós os usuários, que já pagamos uma das mais altas tarifas de energia elétrica do mundo. Também é contestado o prazo de 66 meses estipulado pelo Ministério das Minas e Energia (MME) para a entrada em operação da usina. O governo fez uma estimativa de 30% de progresso já existente em sua construção. Ainda assim, os 70% restantes consumiriam em média pelo menos mais 96 meses, segundo estimativas.

A título de comparação de custos, a energia da hidrelétrica de Santo Antônio, foi negociada a uma tarifa de R$ 79/MWh, a hidrelétrica de Jirau, o preço foi de R$ 91/MWh (ambas no Rio Madeira), e o resultado do primeiro leilão de energia eólica no Brasil deixaram o MWh em torno de R$ 148. Bem mais reduzido que o apontado pela EPE para justificar a suposta viabilidade econômica da opção nuclear. Utilizando os R$ 7,2 bilhões alocados para Angra 3, seria possível construir um parque eólico com o dobro da capacidade da usina nuclear (1.350 MW) em apenas dois anos sem lixo radioativo ou risco de acidentes. E também, em termos prioritários de como utilizar esse “dinheirão”, dados do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), mostram que cada R$ 1 bilhão empregado em programas de eficiência energética resulta em uma economia na potência instalada de 7.400 MW, o equivalente a 5,5 vezes a potência de Angra 3 ou a metade de Itaipu. Logo, se uma usina nuclear custa mais de R$ 7 bilhões, pode-se concluir que cada R$ 1 bilhão investido em eficiência pode evitar investimentos de até R$ 40 bilhões para gerar a mesma quantidade de eletricidade nuclear. Portanto construir usinas nucleares no Brasil só será possível por meio de um verdadeiro saque aos cofres públicos. E, podemos considerar que a médio e longo prazo, o desvio de recursos públicos para a opção nuclear será um verdadeiro obstáculo ao estabelecimento de políticas de incentivo e promoção de energias renováveis no país.


Postado por: Pedro Albuquerque