quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O ano da ATITUDE!

Amigos,
O ano de 2009 chegou ao fim, e se pararmos pra recordar cada momento, teremos lembranças inesqueciveis. Esse ano, que foi um misto (como tudo na vida) de sucesso conquistas e também alguns fracassos, nos deixou uma imensa vontade de lutar ainda mais em 2010.

Desejo que este seja o ano da ATITUDE!

Atitude pra mudar nossos hábitos,
Atitude pra encorajar , pra lutar, pra incentivar.
Atitude pra fazer a diferença, por um mundo melhor e cada vez mais justo, cada vez mais verde.
Que embalados por esse espírito, sejamos capazes de iniciar, sobretudo, uma “revolução pessoal”.
2010, venha cheio de vibrações positivas de criatividade, maturidade, de boas “idéias e ideais”. Cheio de amor pra lhe dar com as diferenças, sejam elas qual forem.
Que no ano da atitude possamos cuidar de nossa casa, partindo de uma mudança interna, de forma genuína, de coração aberto.

Sejamos humildes pra aprender, dispostos a ensinar e preparados pra inspirar!

Muito obrigado à todos que se doaram na luta por um futuro ambientalmente são.
Com atitude, faremos ainda mais!
Feliz 2010!

Por: Mariana Barbosa

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Boas intenções também podem ser lei

O presidente Lula sancionou a lei de mudanças climáticas. As leis, normalmente, são de cumprimento obrigatório. A lei de mudanças climáticas brasileira infelizmente não é obrigatória, prevê redução de 36,1 - 38,9% na emissão de gases de efeito estufa até 2020. Um bom número, mas que no Brasil essa é uma lei que vai ter que "pegar" pra ser cumprida já que são metas voluntárias, sem punições caso não alcancemos a meta.

O projeto original foi sancionado pelo presidente com três vetos. Recomendamos a leitura do site da agência kaxiana sobre os vetos e com a opinião de Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpece Brasil.

http://www.kaxi.com.br/noticias.php?id=1316



Postado por: Pedro Albuquerque e Rodrigo Novaes

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ajude a libertar nossos ativistas



A policia da Dinamarca prendeu quatro integrantes do Greenpeace por se manifestarem pacificamente pela proteção do clima do planeta.

Juantxo, Joris, Nora, e Christian queriam chamar a atenção dos chefes de Estado reunidos em Copenhague sobre a necessidade de se chegar a um acordo para salvar o clima. Numa ação ousada, conseguiram furar o esquema de segurança de um jantar oferecido pela rainha da Dinamarca, Margareth II, aos ilustres estrangeiros. Eles abriram um banner e foram logo dominados pela segurança. Ninguém se feriu.

Nossos ativistas agora correm o risco de passar o Natal e Ano-Novo na prisão, longe de suas famílias. As autoridades da Dinamarca planejam mantê-los presos em isolamento até 7 de janeiro, sem julgamento – sinal de que o país pretende violar as normas européias e internacionais que regem os direitos humanos.
Agora eles precisam de sua ajuda.

Assine a petição e envie um recado à Embaixada e Consulado paulistano da Dinamarca pedindo a libertação de nossos ativistas.

copiado do greenblog.



Postado por: Pedro Albuquerque

domingo, 20 de dezembro de 2009

Eletricidade nuclear: na contra mão da sustentabilidade



Encaminhamos artigo do prof. Heitor Scalambrini Costa para o EcoDebate.
Boa leitura...




ELETRICIDADE NUCLEAR: NA CONTRA MÃO DA SUSTENTABILIDADE

Desenvolvimento sustentável é aquele que é capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender às necessidades das gerações futuras. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Partindo desse conceito podemos afirmar que é um absurdo e equivocado que o governo brasileiro priorize a opção nuclear para geração de energia elétrica, considerando que o país conta com tantas opções de produção a partir de energias renováveis e limpas. Além dos riscos devido a acidentes, ao lixo atômico, as emissões de CO2, somam-se o risco geopolítico que traria ao país e a região esta tecnologia.


A exploração abusiva e perdulária da energia originada de fontes não-renováveis (combustíveis fósseis, como o petróleo, carvão e o gás natural, e a energia produzida nas usinas nucleares), ainda maioria no planeta, traz danos irreversíveis ao meio ambiente. Com base nesse fato, a questão das fontes de energia é assunto em pauta mundialmente. No Brasil, cria polêmica à discussão sobre as usinas nucleares como complemento à produção de energia a partir das hidrelétricas.

Atualmente, a energia nuclear corresponde a 2 % da produção energética brasileira, gerada pelas usinas Angra 1 (657 megawatts) e Angra 2 (1.350 megawatts). A principal matriz do Brasil é a hidroeletricidade (80%). A intenção do governo com a reativação do Programa Nuclear é de aumentar a capacidade nuclear com a instalação de Angra 3 até 2012, e com a construção de quatro novas usinas até 2030, sendo duas na região Nordeste e outras duas no Sudeste, conforme propõe o Plano Nacional de Energia 2030 – Estratégia para a Expansão da Oferta, apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética-EPE.

Apesar dos renovados esforços da indústria nuclear em apresentar-se como segura, acidentes em instalações nucleares em diversos países continuam a demonstrar que esta tecnologia é perigosa, oferecendo constantes riscos que podem trazer conseqüências catastróficas ao meio ambiente e à humanidade, por centenas e milhares de anos. O exemplo mais recente foi o acidente pós-terremoto na maior usina atômica do mundo, localizada em Kashiwazaki-Kariwa, no Japão. Sem falar em outro problema que continua sem solução no Brasil e no mundo, que é o armazenamento do lixo radioativo gerado pelas usinas.

Afirmar que as centrais nucleares não contribuem para os gases de efeito estufa é uma meia verdade, e como toda meia verdade, também é uma meia mentira. As usinas núcleo elétricas em operação rotineira, necessitam de grandes volumes de água usados na refrigeração de suas turbinas, produzindo grandes quantidades de vapor d’água para a atmosfera. Lembramos que o vapor d´água é também um tipo de “gás estufa”. No conjunto de etapas do processo industrial que transforma o mineral urânio, desde quando ele é encontrado em estado natural até sua utilização como combustível dentro de uma usina nuclear, chamado ciclo do combustível nuclear, é produzido quantidades consideráveis de gases de efeito estufa.

Outro fator de extrema preocupação, descrito no Relatório da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados publicado em 2006, é que o Estado brasileiro está longe de ter a estrutura necessária para garantir a segurança das atividades e instalações nucleares. Nesse documento são apontadas graves falhas na fiscalização e monitoramento do setor nuclear, destacando, entre outros problemas, a duplicidade de funções da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN atua, ao mesmo tempo, como Requerente, Operadora, Prestadora de Serviços, Licenciadora e Fiscalizadora de si própria. Vale lembrar que, em setembro desse ano, completaram-se 20 anos da contaminação com Césio 137 em Goiânia, que vitimou milhares de pessoas e ficou conhecido como o maior acidente radiológico do mundo.

No Brasil, historicamente, a relação entre o uso da energia nuclear para fins energéticos e para fins militares também é muito estreita. O Programa Nuclear Brasileiro surgiu durante a ditadura militar e até hoje atende demandas de alguns setores das forças armadas, fascinados pelo poder que a energia nuclear lhes traz. Outros grupos de interesse fazem “lobby”, como setores industriais “preocupados” com o risco de um apagão (a instalação de usinas nucleares não vai afastar o risco do apagão nos próximos três ou quatro anos), grupos de cientistas pelo prestígio e oportunidades de novas pesquisas e pelo comando do processo, os fornecedores de equipamentos e as empreiteiras, por motivos óbvios.

A discussão sobre energia nuclear precisa levar em consideração o modelo econômico adotado no país, o qual se baseia no aumento do consumo e da oferta de energia. Isto não é aceitável. O atual modelo energético brasileiro “ofertista” é insustentável. Precisamos nos perguntar, para quê e para quem essa energia é produzida.

Não existe uma fonte de energia que só tenha vantagens. Não há energia sem controvérsia, mas a nuclear, pelo poder destruidor que tem qualquer vazamento, merece e deve ser discutida mais amplamente pela sociedade, do que a feita apenas com dez pessoas do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.
Para um desenvolvimento sustentável, voltado para o bem de todos, da pessoa humana e da natureza, em um país como o Brasil com tantas opções de produção de energias renováveis, a energia nuclear não passará.

Heitor Scalambrini Costa, é Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco. Graduado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP), Mestrado em Ciências e Tecnologias Nucleares, na Universidade Federal de Pernambuco e Doutorado em Energética, na Universidade de Marselha/Comissariado de Energia Atômica-França.


Postado por: Pedro Albuquerque

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia de Ação Global


Todos os anos, o dia 12 de Dezembro é marcado por protestos, passeatas, ativismo e movimentações, sejam de ONG’s, grupos locais, ou até grupos de amigos que defendem e acreditam numa causa. Nesse dia, ocorrem manifestações ao redor do mundo. É o dia de Ação Global.
O grupo de voluntas do Greenpeace Recife, não podia ficar de fora das manifestações. Armados com cartazes, apitos e muita disposição, fomos até a Av. Boa Viagem em passeata. O grupo se concentrou em frente ao 3º jardim da avenida, e caminhou até o edifício Acaiaca.

As vaquinhas do desmatamento, o ativista solar e o “green busão”, chamaram atenção dos moradores, dos banhistas e de quem passava no local a pé ou de carro, muitos contribuíram dando uma força aos voluntários, parabenizando nosso trabalho, ou até mesmo com uma “buzinada” . O objetivo do protesto, foi basicamente sensibilizar as pessoas a respeito do futuro climático do planeta, e lembrar que nosso futuro está sendo decidido na COP 15, conferência da ONU que acontece até o dia 18 na Dinamarca.

A ONG local “Salve Maracaípe” também marcou presença. Com muita vontade, protestaram contra a a destruição dos manguezais pela construção de resorts no litoral pernambucano e a “venda” de nossas praias.

A quem organizou, a quem participou e a quem nos deu força através de uma palavra amiga ou um gesto da varanda de casa, fica o nosso MUITO OBRIGADO!

Valeu!!
                                                                                                                               Por: Mariana Barbosa

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Venha caminhar pelo clima!




A Conferência em Copenhagen já começou! Nos próximos dias o nosso futuro estará sendo decidido por líderes de vários países.

Este ano tivemos várias atividades para pressionar as lideranças e mostrar a população o que pode ser feito para frear o aquecimento global. Tour com o navio Artic Sunrise, túnel sensorial de oceanos, vacas nas ruas da cidade, multas no dia mundial sem carro, limpeza de praias, semana da alimentação... Tudo isso para um acordo forte em Copenhagen.

No próximo dia 12/12 (sábado) estaremos fazendo mais um esforço. É o dia de ação global e convidamos todas e todos para participar de uma caminhada na Av. Boa Viagem com concentração às 14 horas no terceiro jardim. Caminhe conosco e mostre que você também quer um acordo firme em Copenhagen.


Postado por: Pedro Albuquerque

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estamos propondo o suficiente?




Segue link do site da Abril falando das metas anunciadas pelos países para a conferência do clima em Copenhagen até agora.

Segundo a matéria o que está sendo anunciado está longe do ideal. As emissões podem dobrar em 2040.

Clique aqui e confira.

Precisamos de um esforço maior de todas as pessoas do planeta e, principalmente, dos líderes mundiais em Copenhagen.

Enquanto isso o relógio corre e anuncia que faltam dois dias e algumas horas para a conferência começar...



Postado por: Pedro Albuquerque

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Banner gigante


Lembram dos banners que muitos recifenses assinaram nas nossas atividades? Pois é, mandamos o seu recado para o presidente!

Hoje pela manhã, a Esplanada dos Ministérios serviu de palco para uma mega manifestação do Greenpeace. Às vésperas da Conferência do Clima em Copenhague, 34 ativistas estenderam um banner gigante de nove mil metros quadrados e quase 1,5 tonelada com um recado direto para o presidente Lula: “Você pode fazer mais pelo clima: desmatamento zero; energias renováveis e proteção dos oceanos”. Este é o maior banner aberto pelo Greenpeace nos 38 anos de história da organização no mundo.
O banner é formado por 130 pedaços. Em ações de mobilização pelo clima realizadas durante todo o segundo semestre pelo Greenpeace, esses pedaços foram usados para a população mandar recados para o presidente. Mais de seis mil brasileiros aproveitaram para reiterar a Lula a importância da reunião de Copenhague.

Postado por Marcela Machado

sábado, 28 de novembro de 2009

Racionamento de água e mudanças climáticas



Com informações do blog Ciência e Meio Ambiente JC

Moradores de Olinda, Abreu e Lima, Igarassu e Paulista e membros da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) discutem neste sábado (28), a partir das 9h, o racionamento de água na Região Metropolitana Norte. O debate é aberto ao público e acontece na Biblioteca Pública de Olinda, localizada na Avenida Liberdade, 100, no Carmo. O evento serve para que a população esclareça as dúvidas em relação à necessidade e aos motivos do racionamento nessas cidades. De acordo com a Compesa, a região poderá sofrer um racionamento de água nos próximos quatro anos por fatores diversos, entre eles as mudanças climáticas. Durante o debate, serão explanados os motivos da escassez e as possíveis soluções para o problema. Colaboração de Gustavo Maia, de Cidades/JC.


Postado por: Pedro Albuquerque

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Atividade de sexta-feira

Infelizmente, nossa atividade do orelhão de sexta-feira, dia 27, não irá mais acontecer.
Mas ainda faltam 10 dias para a reunião e você pode continuar ligando, de onde estiver, para o gabinete do presidente Lula:

Gabinete Pessoal do Presidente da República
Chefe do Gabinete Pessoal: Gilberto Carvalho
(61) 3411 1200 / (61) 3411 1201


Assessoria Especial do Gabinete Pessoal do Presidente
Assessor: Selvino Heck
(61) 3411 2403 / (61) 3411 2182

Ligue e deixe seu recado!
Peça para ele ir pessoalmente à Copenhague salvar o clima, desmatamento zero até 2015, mais energias renováveis e proteção dos oceanos!

Por Marcela Machado

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Brasil pode perder R$ 3,6 trilhões por causa do aquecimento global



Foram divulgados dados alarmantes para economia brasileira onde o aquecimento global será muito prejudicial ao tão sonhado crescimento econômico sem preocupação com impactos ambientais. Infelizmente esse modelo de desenvolvimento tem sido o carro chefe dos últimos anos no país.

O dado faz parte do estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil, que reuniu equipes de instituições reconhecidas como USP, UFRJ, Unicamp e Embrapa.

Não deixe de ler no site do jornal Estadão.

Ligue para o gabinete do presidente Lula e ajude-o a lembrar que sem um compromisso sério em Copenhagen o futuro do crescimento econômico também vai ficar muito ruim.



Postado por: Pedro Albuquerque

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Programe sua agenda para ligar pro Lula e Obama!



É agora ou agora!!!

Faltam menos de uma semana para a Conferência do Clima da Onu em Copenhagen e chegou a hora de você fazer a pressão final para Lula e Obama assumirem um compromisso sério. Lula já confirmou que estará lá mas ainda não prometeu zerar o desmatamento da amazônia. Obama chegou com a história de sim, nós podemos (yes, we can) e agora tá falando que só pode ano que vem.

Pegue o telefone e ligue para essas pessoas que podem decidir o seu futuro, o dos seus filhos, netos e de toda humanidade. Façam eles entender que Salvar o planeta, é agora ou agora!

Confira onde o orelhão do greenpeace estará para você poder ligar:

23/nov (segunda)
10h – 12h - Mercado São José
14h – 17h - Praça do Diário

24/nov (terça)
10h – 12h - UNICAP (Universidade Católica de Pernambuco)
14h – 17h - Praça Maciel Pinheiro

25/nov (quarta)
10h – 12h - Shopping Recife
14h – 17h - Shopping Recife

26/nov (quinta)
10h – 12h - UFRPE – próximo ao CEGOE
14h – 17h - UFPE – frente ao CFCH

27/nov (sexta)
10h – 12h - Praia de Boa Viagem (em frente ao Ed. Acaiaca)
14h – 17h - Praça do Derby


Postado por: Pedro Albuquerque

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Mais um remendo no Código Florestal não é a solução!


Foto: Valter Campanato/ABr


CARTA ABERTA AO MINISTRO DO MEIO AMBIENTE CARLOS MINC


Senhor Ministro,

Os esforços empreendidos por Vossa Senhoria para assegurar que o Brasil assumisse compromissos concretos de redução de emissões de gases efeito estufa são louváveis. Do mesmo modo, a redução da taxa de desmatamento da Amazônia é um resultado concreto que coloca o Brasil em excelentes condições de liderança no que diz respeito à Convenção de Mudanças Climáticas. Esse resultado só foi possível pelos esforços empreendidos pelo governo no sentido de fazer valer a legislação florestal.

Por essa razão nos causa imensa preocupação a noticia divulgada pela imprensa sobre um acordo feito no âmbito do Governo Federal para modificar o Código Florestal por meio de uma Medida Provisória (MP). Além de ser um meio inapropriado para tratar de um tema tão complexo e importante como a alteração da legislação florestal, o conteúdo desse acordo é inaceitável, pois quebra alguns dos pilares básicos da legislação, incluindo pontos que V. Sa. havia assegurado que jamais seriam aceitos por parte desse Ministério, como a compensação de reservas legais em locais a milhares de quilômetros da área onde deveriam estar, ou a recuperação dessas com espécies exóticas, dentre outros.

O acordo feito, se transformado em lei, irá jogar por água abaixo os esforços de recuperação ambiental em boa parte do território nacional, onde vive a maior parte da população brasileira, e permitir a ocupação desordenada de áreas ambientalmente sensíveis, o que contribuirá para a perpetuação de eventos como as enchentes e desabamentos de Santa Catarina.

Um tema de tamanha relevância para o desenvolvimento do país não pode ser decidido dessa forma, por via de MP, sem a participação aberta e transparente da sociedade. O Congresso Nacional tem discutido esse tema em diferentes fóruns, promovendo o debate com os diversos setores envolvidos, e é dessa forma que o assunto tem que ser conduzido. Uma MP publicada agora, além de atropelar as iniciativas já em curso no Congresso Nacional, nivelará por baixo a discussão, pois seu rito de aprovação impede qualquer discussão mais profunda, já que a votação acontecerá em plena virada do ano e já na corrida eleitoral, o que coloca em risco qualquer texto que seja definido agora.

Diante do exposto, requeremos a V. Exa. que cumpra com o compromisso assumido perante as ONGs e movimentos sociais desde o princípio do ano e evite que o Código Florestal seja mais uma vez remendado por meio da edição de uma MP, sobretudo para derrubar pontos centrais como a reserva legal, o uso de APPs e o tratamento diferenciado para a agricultura familiar. Por outro lado, reforçamos nosso interesse em trabalhar pela aprovação de uma nova legislação florestal que reposicione o Brasil como uma potência mundial em produção de bens e serviços ambientais.

Assinam:
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi)
Conservação Internacional – Brasil
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá)
Instituto Socioambiental (ISA)
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam)
Instituto de Estudos Socioeconomicos (Inesc)
Programa da Terra/SP (Proter)
Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA)
SOS Mata Atlântica
The Nature Conservancy (TNC)
Vitae Civilis – Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz
WWF – Brasil



Postado por: Pedro Albuquerque

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Em Porto de Galinhas decisões ameaçam o futuro dos oceanos




Terminou nada bem a reunião da ICCAT em resort em Porto de Galinhas, a comissão falhou de novo em proteger os oceanos.

A Comissão Internacional para a Conservação de Atuns do Atlântico (Iccat) falhou ao ceder aos interesses da indústria pesqueira, alerta o Greenpeace. Novamente aprovou recomendações que não asseguram a recuperação do estoque de atuns-azul, um dos mais ameaçados no mundo.

O ultimo parecer dos cientistas aponta que para recuperar apenas 50% do estoque da espécie até 2023, seria preciso impor uma cota-limite de pesca no leste do Atlântico de até 8.000 toneladas. Mesmo sendo chamados inúmeras vezes para proibir a pesca do atum-azul, a Comunidade Européia, países do Mediterrâneo e Japão pressionaram e conseguiram uma cota-limite de 13.500 toneladas.

“De novo, a Iccat falhou em dar uma chance de recuperação ao atum-azul. E confirmou que os países pesqueiros são incapazes de controlar sua produção,” diz Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace. “O fim da comercialização da espécie é agora a única chance de salvá-lo da extinção”.

Durante o encontro, os membros da Iccat estavam aparentemente desesperados para estabelecer novas cotas-limite a fim de evitar o fim do comércio do atum-azul. No mês passado, o Principado de Mônaco fez uma proposta sobre o tema para a Convenção que determina sobre o comercio internacional de Espécies Ameaçadas (Cites).

Os cientistas da Comissão demonstraram que a população de atuns-azul no Atlântico com capacidade de reprodução é menor do que 15% do que era antes da liberação de sua pesca - o que coloca a espécie dessa região dentro dos critérios do Apêndice I da Cites, o que representa proibir sua comercialização no mundo até que os estoques se recuperem.

Os membros da Comissão também falharam em adotar medidas efetivas de proteção às espécies ameaçadas de tubarão e tartarugas marinhas. Mais uma vez a única coisa com a qual eles concordaram foi em adiar a decisão para o próximo ano.

Acima de tudo isso, e ao contrário da resolução da Assembléia Geral da UN, os membros da Iccat permitiram que Marrocos – continue usando a rede de deriva até 2012. Sabe-se que essas chamadas de ‘muros da morte’ são ilegais e capturam peixes-espadas para o mercado europeu. Anualmente, matam cerca de 4.000 golfinhos e 25.000 tubarões oceânicos no oeste do Mar Mediterrâneo. Esta medida foi fortemente apoiada pela União Européia e Estados Unidos.

A falha da Iccat e de outras organizações de manejo da pesca em assumir a responsabilidade sobre os recursos marinhos não pode ser ignorada. Isso demonstra a necessidade urgente de superar esse modelo fragmentado de gestão para uma governança integrada baseada na precaução, que promova a criação de rede de áreas marinhas protegidas.

O Greenpeace desenvolve uma campanha para a criação de uma rede global de áreas marinhas protegidas, cobrindo 40% dos oceanos. Elas são essenciais para assegurar a saúde dos oceanos e proteger a vida marinha da sobre-pesca e destruição de seus habitats. Oceanos sadios podem também desempenhar um papel vital na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.



Postado por: Pedro Albuquerque

sábado, 14 de novembro de 2009

Pernambuco sedia reunião para conservação do atum

 
     Protesto feito na Korea em 2008

A comissão tem um nome nobre, Comissão Internacional para Conservação de Atuns e Afins (ICCAT em inglês). Na prática tem se mostrado um desastre para os atuns e os oceanos.

Acontece desde o dia 7 deste mês no resort Summerville as reuniões desta comissão que pode decidir o futuro dos atuns. E até agora não postamos nada porque as notícias que vem de lá não são nada boas. Está difícil fazer os representantes dos países somente ouvir o comitê científico. Atender a redução da cota de pesca de atuns parece ser quase impossível quando só se quer enxergar os prejuízos econômicos. Se continuar desse jeito no futuro não vão enxergar nem dinheiro nem atum, pois os peixes caminham para a extinção.

Confira no twitter do greenpeace as notícias que vieram de lá esta semana e as próximas.

Confira também as postagens no greenblog.



Postado por: Pedro Albuquerque

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Audiência pública sobre o projeto "Capibaribe Melhor"


Acompanhamos no blog de Ciência e Meio Ambiente do Jornal do Commercio e reforçamos o convite aqui no blog. Compareça e fique atento aos problemas e soluções ambientais para Recife.

Antes de aparecer na audiência confira a avaliação ambiental feita pela prefeitura.


Postado por: Pedro Albuquerque

terça-feira, 10 de novembro de 2009

E os pernambucanos querem usina nuclear?



Está estampado na capa de hoje do Diario de Pernambuco o desejo do governador Eduardo Campos (ex-ministro ciência e tecnologia que impulsionou a energia nuclear em Angra) em ter uma usina nuclear no estado.  A guerra entre os estados do nordeste, segundo versão eletrônica do jornal, é para conseguir 7 bilhões em investimentos e geração de seis mil empregos. Outras fontes de energia como a solar e eólica que, por sinal tem um grande potencial no nordeste, também poderiam gerar energia e empregos se houvesse investimento nessas matrizes.

Vários países tem desistido de suas usinas nucleares por perceberem que é uma energia cara, suja e perigosa. A própria França que é quem vai nos vender a tecnologia tem um histórico de fracassos nucleares. O ministro Edison Lobão não deve estar sabendo desses fracasssos pois afirmou que "Vários países estão ampliando suas matrizes com usinas nucleares porque é uma energia firme, limpa e sem riscos de natureza nenhuma". Talvez alguma força demoníaca esteja impedindo o ministro de lembrar de Chernobyl e o caso do Césio 137 em Goiania-GO, como bem lembrou o próprio jornal.

O Brasil precisa perceber que o futuro exigirá energias renováveis e que a energia nuclear é cara, suja e perigosa. Conheça mais sobre nuclear em nosso site.



Postado por: Pedro Albuquerque

domingo, 8 de novembro de 2009

Deputado quer sementes estéreis e fim da rotulagem de transgênicos




As polêmicas em torno da Lei de Biossegurança, editada em 2005, devem recomeçar na Câmara dos Deputados. Um projeto de lei apresentado pelo deputado Cândido Vaccarezza (SP), pretende alterar a lei ao prever autorização para a chamada tecnologia genética de restrição do uso (GURT, na sigla em inglês) e a eliminação da rotulagem de produtos transgênicos por meio de símbolos ou expressões que induzam a “juízo de valor”. (...)

A tecnologia permite a geração de plantas transgênicas estéreis e a manipulação genética de ativação e desativação de genes ligados à fertilidade. Na prática, o GURT impede os produtores de plantar grãos reservados de colheitas anteriores, situação bastante comum no Sul do país -- são as chamadas sementes “salvas”, cuja fatia de mercado tem sido reduzida pelo uso de sementes transgênicas “comuns”.



Não é a única tentativa de retirar um direito básico do consumidor, saber o que está comprando. Também estamos acompanhando o PL rotulagem zero ou PL 4148/2008 do Deputado Luiz Carlos Heinze que pretende praticamente acabar com a rotulagem de produtos transgênicos.

Os deputados que deveriam estar do lado da população estão jogando no time das multinacionais e lutando pelo rebaixamento da rotulagem de produtos transgênicos.



Postado por: Pedro Albuquerque

sábado, 7 de novembro de 2009

A voz do Xingu



Este vídeo foi exibido essa semana pelo Greenpeace, em Brasília.
A projeção foi feita na parede frontal do Ministério do Edson Lobão, o Ministério de Minas e Energia, para mostrar a indignação dos índios com a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Rio Xingu. A hidrelétrica de Belo Monte é uma obra do PAC e trará impactos para os povos indígenas.

Postado por Marcela Machado

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Nosso clima, sua decisão




Esta foto foi tirada hoje em Barcelona na Espanha onde acontece a última rodada de negociações preparatórias para a conferência pelo clima da Onu (COP15). Nossos ativistas tentaram mostrar o cenário futuro das mudanças climáticas aos líderes globais se um compromisso sério não for assumido na COP15 no final do ano.

As notícias que chegam de Barcelona até agora não são nada animadoras. Confira reportagem do Estadão online.


Indefinição de meta brasileira frustra ONGs em Barcelona
O resultado da reunião de terça-feira (3) em Brasília - ou melhor, a falta de um resultado - frustrou ambientalistas brasileiros em Barcelona, onde ocorre esta semana a última reunião preparatória para a cúpula do clima de Copenhague, no mês que vem.

"Perdemos mais uma oportunidade de mostrar liderança no combate às mudanças climáticas", disse o diretor de Conservação da ONG WWF-Brasil, Carlos Scaramuzza.

Para Gaines Campbell, da organização Vitae Civilis, a ministra Dilma Rousseff saiu enfraquecida da reunião, já que não conseguiu impor sua posição, contrária a uma meta de redução do crescimento de emissões - como defende o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

"Se era para (a Dilma) bater o martelo, isso não aconteceu", disse Campbell. A frustração, segundo ele, também foi sentida nas delegações de outros países em Barcelona, que esperavam conhecer ontem a posição brasileira para Copenhague. "A bola murchou completamente."

"O Brasil está dando um péssimo exemplo", disse o representante do Greenpeace para a Amazônia, Paulo Adário. "Enquanto os africanos estão botando o pé na porta, o Brasil continua fazendo jogo de cena", completou, referindo-se ao ultimato dado pelo Grupo dos Países Africanos ontem em Barcelona.

Eles abandonaram as negociações sobre Copenhague e disseram que só voltariam para a mesa depois que os países desenvolvidos apresentassem suas metas de redução de emissões. Os números ainda não apareceram, mas ao menos chegou-se um acordo de que 60% do tempo restante das negociações será dedicado exclusivamente a esse tema.

"Estamos num jogo de pôquer em que ninguém quer mostrar suas cartas", disse Scaramuzza. "Só que o jogo está acabando, e se as cartas não aparecerem todo mundo vai perder. Falta um pouco de ousadia (da delegação brasileira)."

"Fica um esperando o outro fazer alguma coisa e ninguém faz nada", completou Adário. "Não é hora de ficar jogando pôquer, estamos no meio de uma emergência."

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Já deixou seu recado pelo clima?




O que você gostaria de dizer cara a cara para os líderes representantes dos países na Conferência da Onu pelo Clima (COP15) em Copenhagen?

Acesse já nosso site http://www.action-pact.org/ e mande a sua caixa protesto com a sua foto e seu recado!

Faça a sua parte! Mande sua caixa e adote hábitos que não agridam o meio ambiente.



Postado por: Pedro Albuquerque e Rafaella Pontes

domingo, 1 de novembro de 2009

Armadilha do desenvolvimento



Embalada por promessas de desenvolvimento econômico, a cidade de Santa Quitéria, com 44 mil habitantes, no sertão do Ceará, comemorou em junho a parceria entre a estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e a indústria de fertilizantes Galvani. As duas empresas querem explorar urânio e fostado da jazida de Itataia, localizada no município.

Uma rápida análise dessa empreitada, no entanto, é suficiente para se perceber que não há motivos para comemorações. O projeto Santa Quitéria promete gerar três mil empregos diretos e indiretos, de acordo com a Galvani. A empresa não especifica quanto é mão-de-obra local.
“Quando estivemos em Caetité (BA), percebemos que os funcionários de alto escalão eram de fora. Para a comunidade local restaram os postos mais perigosos, principalmente aqueles que exigem contato com o material radioativo” afirmou André Amaral ,coordenador da campanha de nuclear do Greenpeace. O mesmo é esperado para a pequena cidade do sertão cearense.

Itataia é um antigo sonho da INB. Em 2004, a estatal tentou driblar a legislação que determina ser o IBAMA o órgão responsável pelo licenciamento de qualquer empreendimento nuclear e conseguiu uma autorização da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (SEMACE) para operar em Santa Quitéria. A estratégia foi barrada por uma ação do Ministério Público Federal, que suspendeu o documento estadual no ano seguinte. “O meio ambiente e a legislação não podem ser postergados em defesa do desenvolvimento econômico” diz o procurador Ricardo Magalhães, que acompanha a ação.

Aquela não foi a primeira vez que a INB tentou encontrar brechas na legislação para não cumprir suas obrigações. Após nove anos de exploração, a mina de Caetité ainda não tem uma autorização definitiva de operação porque não apresentou pesquisas sobra a saúde dos trabalhadores e da população local. Nisso, a INB conta com a cumplicidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O órgão que autoriza e fiscaliza atividades nucleares renova regularmente a autorização de operação inicial, que deveria ser utilizada apenas para testes.

A produção atual da mina de Caetité é suficiente para estabelecer as usinas Angra 1 e 2 e com a duplicação anunciada para o próximo ano poderá suprir também Angra 3. O projeto Santa Quitéria será provavelmente para abastecer o mercado internacional.

A maior parte do empreendimento, orçado em 800 milhões, deverá ser financiada com dinheiro público e um pedido de empréstimo de 80% desse valor está sendo estudado pelo Banco do Nordeste

A reportagem tentou entrevistar a CNEN, a IBN e o Banco do Nordeste por duas semanas, sem resposta. No nosso site é possível ler a íntegra das respostas enviadas pela Galvani.

Texto de Vânia Alves
Fonte: Revista Greenpeace, edição de jul/ago/set 2009 

Postado por Marcela Machado

sábado, 31 de outubro de 2009

Câmara recebe projeto que transforma Jaqueira em Unidade de Conservação

Com informações do pe360graus

A Prefeitura do Recife enviou nesta terça-feira (27) à Câmara da cidade o Projeto de Lei que transforma o parque da Jaqueira em Unidade de Conservação. De acordo com o prefeito João da Costa, a medida impede qualquer tentativa de leilão do espaço, como anunciou que pretendia fazer o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Depois que o Projeto for aprovado e transformado em lei, após sanção do prefeito da cidade, ficará proibida qualquer intervenção que comprometa o patrimônio ambiental e cultural. Qualquer uso ou intervenção físicas no local ficará sujeito a análises da Prefeitura.

Na noite desta terça-feira (27), o Deputado estadual, Mauricio Rands e o vereador Jurandir Liberal se reuniram com o ministro da Previdência Social, José Pimentel para explicar a situação em que se encontra o Parque da Jaqueira.

Na reunião foi apresentada ao ministro a lei federal de 2001, sancionado pelo Congresso, autorizando a doação do Parque. E que, em março de 2007, o presidente lula formalizou a disposição de doar o local à Prefeitura do Recife e assinou um termo de transmissão do terreno.

De acordo com Mauricio Rands, o ministro desconhecia que o espaço é um local público de lazer e recreação do Recife. José Pimentel afirmou que vai examinar o assunto e que vai dar uma resposta nos próximos dias.

A área onde fica o Parque da Jaqueira foi cedida à Prefeitura do Recife pelo INSS, que o recebeu como pagamento de uma dívida.


Postado por: Pedro Albuquerque e Anderson Praxedes

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Entrega das petições



Ontem, dia 27, foi entregue ao Ministério das Relações Exteriores mais de 77 mil assinaturas que coletamos através da nossa petição. Nela, estamos pedindo que o Governo Brasileiro leve à Reunião do Clima metas firmes contra o aquecimento global e se comprometa com o Desmatamento Zero na Amazônia

Oito ativistas montaram uma espécie de varal ao longo do Palácio do Itamaraty onde ficaram expostas algumas folhas da petição em tamanho maior, cada uma com a bandeira do estado de origem de seus signatários. Três ativistas seguravam pilhas com as petições reais, enquanto os outros exibiam faixas com a mensagem “Lula, não estamos pedindo muito. É só salvar o planeta”. As petições foram recebidas pelo conselheiro do Itamaraty, André Odenbreit.

“Durante todo o ano, o Greenpeace esteve nas ruas para mostrar para a população como o Brasil pode lidar com as mudanças do clima. Agora chegou a hora do presidente escutar as vozes dos milhares de brasileiros preocupados com o planeta. Ele tem a caneta e o apoio popular para tomar as decisões necessárias”, disse Gabriela Vuolo, coordenadora de mobilização da campanha de clima do Greenpeace.

A petição faz parte da campanha de clima do Greenpeace e circulou desde o começo deste ano. A coleta de assinaturas começou em janeiro, durante a passagem do navio Arctic Sunrise pelo Brasil e continuou nas atividades de rua, escolas e também via internet .

Em dezembro, em Copenhague, acontece a 15ª Conferência do Clima, quando os países precisam chegar a um acordo sobre como controlar o aquecimento global a fim de evitar as mudanças climáticas.

Postado por Marcela Machado

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CTNBio ignora riscos e aprova mais três variedades transgênicas



Na plenária do dia 15, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou a liberação comercial de mais duas variedades de milho transgênico, sendo uma delas de ‘evento piramidado’, ou seja, utilizando recombinação genética; e uma variedade de algodão transgênico.

Desde a última sessão, a CTNBio tem liberado eventos piramidados sem qualquer rigor técnico, dispensando os estudos que fundamentem ou amparem essa atividade  por entenderem que, uma vez analisados os eventos separadamente, a recombinação não necessita de nova análise. “Desta forma, essas autorizações abrem espaço ao desconhecido e assumimos o risco que os efeitos inesperados dessas recombinações transgênicas podem surtir”, avalia assessora jurídica da Terra de Direitos, Juliana Avanci. A liberação de transgênicos pela CTNBio tem ocorrido mesmo com os resultados das constatações sobre a contaminação genética obtidas a campo. As organizações da sociedade civil já solicitaram esclarecimento da Comissão Técnica sobre o caso, mas a CTNBio se negou a debater medidas para evitar ou averiguar as denúncias de contaminação que está prejudicando milhares de agricultores que plantam variedades orgânicas, convencionais e crioulas, alegando, em total desacordo com a Constituição e com a Lei de Biossegurança,  que não é de sua competência avaliar impactos sócio-econômicos.

Durante a plenária, a representante dos consumidores na CTNBio levantou a questão, destacando a importância de estudos e análises que considerem possíveis impactos a curto e longo prazo, destacando que é dever da comissão a observância do princípio da precaução, ou seja, que sejam adotadas medidas a fim de evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Hoje, as liberações ocorrem sem a apuração de riscos o que sujeita a sociedade a toda espécie de efeitos adversos que tais tecnologias possam apresentar.

Sob ato de repúdio realizado por ativistas do Greenpeace, a reunião prosseguiu para contentamento dos representantes das empresas transnacionais que viram as liberações comerciais de seus produtos ocorrerem. A próxima tentativa será autorizar a comercialização do arroz transgênico da Bayer.

Diga NÃO ao arroz transgênico, participe da nossa petição online, e peça à Ministra Dilma Rousseff, na condição de Presidente do Conselho Nacional de Biossegurança, que não libere o arroz transgênico da Bayer que está tramitando na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Dilma, veneno no nosso prato não.

Postado por Marcela Machado

Fonte

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O INSS e o Parque da Jaqueira



Uma das áreas mais nobres do Recife está ameaçada de cair nas mãos de imobiliárias. O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que havia doado o local para a Prefeitura do Recife, agora quer de volta o terreno, para vender.

O parque da Jaqueira é um refúgio verde no coração de uma área do Recife repleta de prédios. Lugar de árvores centenárias, um espaço ideal para a prática de caminhadas, corridas e para outras diversas atividades de lazer.

No local, há também uma preciosidade artística e histórica: a capela nossa senhora da conceição, construída no século 18. É este patrimônio da cidade que corre o risco de deixar de pertencer aos recifenses para se tornar mais um alvo da especulação imobiliária.

O parque da Jaqueira tem sete hectares e fica numa das partes mais nobres do Recife. A área foi cedida à Prefeitura da cidade pelo o INSS, que o recebeu como pagamento de uma dívida. Em 2001 uma lei federal autorizou a doação do terreno. Seis anos depois, o presidente Lula assinou o termo de transmissão da área à Prefeitura, mas agora a Procuradoria do INSS que revogar a lei.

O procurador federal Adolpho Camiliano Ferreira, em seu despacho, alegou que devido ao grande valor comercial da área, que ele fez questão de destacar que pode valer algumas dezenas de milhões, o parque deve ser vendido com o objetivo de gerar renda para o custeio dos benefícios previdenciários. Posição compartilhada no parecer de um outro procurador.

O deputado federal Maurício Rands (PT) esta semana fez um pronunciamento criticando a procuradoria do INSS. Ele considerou a atitude ilegal e irresponsável. “Aqui no Recife o vereador Jurandir Liberal (PT) vai convocar uma audiência pública para que a comunidade da cidade se mobilize para viabilizar essa doação que já foi autorizada pelo presidente Lula e pelo Congresso Nacional”, explicou.

A Prefeitura do Recife disse que espera o cumprimento de uma lei federal, que autoriza a doação da área do parque da Jaqueira para o município e a Superintendência Regional do INSS informou que o processo continua em análise.

Postado por Marcela Machado

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Câmara de Fortaleza aprova proibição de transgênicos em merenda escolar

Foto: Arroz vermelho, plantado e consumido no Ceará e em todo o Nordeste

Foi aprovado ontem o projeto de lei do vereador de Fortaleza João Alfredo Telles (PSOL) que proíbe transgênicos na merenda escolar municipal. A nova lei, que também prevê a utilização de alimentos orgânicos, teve a unanimidade dos votos na Câmara Municipal e agora aguarda sanção da prefeita da capital cearense, Luizianne Lins.

Fortaleza possui cerca de 340 escolas municipais e cerca de 250 mil crianças serão beneficiadas com a nova lei. Segundo o texto, "a administração pública municipal de Fortaleza regulamentará o levantamento dos produtos transgênicos então utilizados e o prazo para a sua substituição".

Para Rafael Cruz, coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, "também o meio ambiente será beneficiado". Ele lembra que "o Brasil corre o risco de ter aprovado o arroz transgênico, o que colocará em risco variedades como o arroz vermelho, plantado e consumido no Ceará e em todo o Nordeste".

A nova lei surge logo após a semana internacional da alimentação e sete meses depois de sua apresentação, em março, na mesma semana em que o arroz transgênico era debatido em audiência pública. Além de Fortaleza, Porto Alegre e Santos tiveram projetos de lei que retiram transgênicos da merenda escolar aresentados, mas ainda não aprovados.

Rotulagem

Enquanto Fortaleza dá um grande passo para uma merenda livre de transgênicos, o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP/RS) tenta empurrar para o plenário da Câmara seu projeto "rotulagem zero" (PL 4148/2008). Heinze se reuniu no último dia 7 de outubro com o presidente da Casa, o deputado Michel Temer (PMDB/SP), e cobrou que o projeto fosse incluído na pauta, o que não aconteceu por falta de consenso no colégio de líderes.

A intenção de Henize torna impossível a identificação de transgênicos, colocando em risco iniciativas como a do vereador João Afredo. Ele prevê que os transgênicos sejam rotulados com base em testes finais, o que na prática é impossível de ser feito na maioria dos produtos. "Este projeto, além de ser extremamente danoso para os consumidores brasileiros, não foi nem mesmo debatido nas comissões específicas, como a de defesa do consumidor e meio ambiente. Isso mostra que Heinze quer empurrar transgênicos goela abaixo dos brasileiros", afirma Cruz.

Se você ainda não aboliu os transgênicos do seu prato veja no guia do consumidor os produtos que você não deve comprar. E conheça mais sobre os transgênicos.




Postado por: Pedro Albuquerque

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Gordon Brown prevê "catástrofe" caso Copenhague falhe



LUCIANA COELHO
da Folha de S.Paulo, em Genebra
Gordon Brown fez ontem um discurso soturno para pedir ação urgente e cortes maiores nas emissões de gases-estufa sob pena de que o mundo enfrente uma "catástrofe". O premiê britânico também exortou seus colegas a comparecerem em dezembro à cúpula do clima em Copenhague, que deve selar um novo acordo sobre o tema.

O próprio Reino Unido carece de propostas sobre o financiamento do corte de emissões nos países mais pobres --uma das questões-chave de Copenhague--, apesar do chamado de Brown ontem no Fórum das Grandes Economias. O grupo reúne os 17 países responsáveis por 80% dos gases do efeito estufa (Brasil incluso).

"Temos de progredir especialmente em financiamento", disse Brown. "Isso requer que os países desenvolvidos apresentem ofertas e que aqueles em desenvolvimento apresentem planos e ações, compromissos práticos que ambos temos de fazer e manter."

O premiê afirmou ontem ter posto em discussão um pacote de propostas sobre como organizar o financiamento, que poderia chegar a US$ 100 bilhões anuais em fundos públicos e privados até 2020.
Emergentes e países desenvolvidos estão em um cabo de guerra sobre os custos da redução das emissões nos segundos e a quem cabe o ônus maior.

"Vamos enfrentar restrições e desafios políticos enormes. E o primeiro passo -que devemos dar aqui neste fórum- é reconhecer isso e determinar que as barreiras precisam ser superadas", declarou Brown.
O britânico afirmou que será necessário um corte de emissões maior do que o que aquele que os países da União Europeia e o Japão já ofereceram para 2020, que reduziria as atuais 50 bilhões de toneladas de gases emitidos para cerca de 48 bilhões. Para Brown, seria necessário chegar a 44 bilhões.
"Se não alcançarmos um acordo nos próximos dias [...] não haverá acordo retrospectivo futuro que desfaça essa escolha [pela inação]", disse o premiê. "Então será irrecuperavelmente tarde demais, e por isso não podemos perder de vista a catástrofe que enfrentaremos se as atuais tendências de aquecimento se mantiverem."

Mas o líder britânico se disse esperançoso de que o acordo seja selado, o que contrastou com o tom geral da reunião.

O representante dos EUA, Todd Stern, voltou a exortar as nações emergentes a conterem suas emissões --estas, por sua vez, esperam cortes maiores e dinheiro dos países ricos, que poluem mais há mais tempo.

Stern afirmou que é "certamente possível" que não saia acordo nenhum em Copenhague. "O que precisávamos era que a China, a Índia, o Brasil, a África do Sul tivessem vontade para pegar o que já estão fazendo [em termos de proposta], aumentar um pouco e então pôr isso em um acordo."



Pois é, como mostra a reportagem a negociação é de países desenvolvidos cobrando mais dos países em desenvolvimento, e os em desenvolvimento cobrando mais dos desenvolvidos. Enquanto isso o planeta aquece... Salvar o planeta, é agora ou agora!

O Gordon Brown já falou que estará na COP-15 em Copenhagen... Lula e você?



Postado por: Pedro Albuquerque e Rafaella Pontes


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Arroz transgênico fora do nosso prato!




No último fim de semana estivemos nas ruas de Recife e Olinda incentivando pessoas a mudarem seus hábitos alimentares para salvar o planeta. Deixamos o recado que devemos deixar de fora do nosso carrinho de compras os alimentos transgênicos; evitar comer peixes ou crustáceos sobrepescados e ameaçados (sardinha, mero, atum, camarão, lagosta); e evitar comprar carne vinda de desmatamento na Amazônia ou mesmo reduzir nosso consumo.

Pois é, a semana da alimentação passou mas ficamos atentos ao que está no nosso prato o tempo todo! Conheça mais no site da semana.

E fique atento também ao próximo ingrediente que os "super cientistas" da CTNBio querem colocar no seu prato, o arroz transgênico!

Participe da nossa cyberação e exija que o arroz transgênico fique longe dos mercados do país.



Postado por: Pedro Albuquerue

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Semana da Alimentação

Amanhã, dia 16 de outubro, é o Dia Mundial da Alimentação, por isso o Greenpeace vai às ruas para alertar a população que podemos, sim, com a simples escolha do que vai para o nosso prato, decidir sobre o futuro do planeta.
Quando você escolhe alimentos livres de transgênicos, peixes que não correm risco de extinção e exige que a carne que você come não venha de áreas desmatadas está ajudando a cuidar do planeta.
Com hábitos de alimentação saudáveis você pode pressionar o mercado a agir de forma responsável em relação ao meio ambiente. Além disso, também pode exigir que o governo não libere mais alimentos transgênicos, zere o desmatamento e crie áreas marinhas protegidas, fundamentais para a manutenção da vida marinha.




 
Confira a nossa programação em Recife:

16/10 -  Praça de Boa Viagem das 15h às 19h


17/10 -  Parque da Jaqueira das 9h às 18h


18/10 -  Zoológico das 8h às 12h
             Alto da Sé das 15h às 19h


  

Postado por Marcela Machado 

 

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Reunião sobre a posição brasileira em Copenhague




Faltam menos de 60 dias para a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da ONU sobre mudanças climáticas em Copenhague e o governo federal ainda não escolheu que posição e quais compromissos o Brasil irá assumir em relação à diminuição das emissões de gases do efeito estufa.
Na reunião de ontem, dia 13, entre o Presidente Lula, os ministros do Meio Ambiente e o da Ciência e Tecnologia e o secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, foram apresentadas três propostas para COP 15.
A proposta apresentada pelo Ministério do Meio Ambiente, prevê a estabilização das emissões brasileiras de gases do efeito estufa em 2020 semelhante aos níveis de 2005. Além de detalhar tal proposta, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, confirmou a meta de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020, anunciada na segunda-feira, dia 12, por Lula. Este compromisso é uma adaptação do que estava previsto no Plano Nacional de Mudança Climática, que previa redução de 70% até 2017.
Uma nova reunião entre os ministérios sobre as propostas está prevista para hoje, dia 14. Se conseguirem chegar a um consenso sobre a posição a ser defendida pelo Brasil, um novo encontro com o presidente Lula deve ser realizado no dia 20.

Por Marcela Machado

Fonte

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Que tal mudar por um dia?


 
Começa com uma simples ação. Um dia no ano, depois outros dias, depois uma semana e quando você vê sua atitude mudou e você está ajudando o planeta.

Atitudes individuais fazem realmente a diferença, principalmente a sua e a sua capacidade de incentivar as pessoas a mudarem seus hábitos. Divulgue esse dia entre os amigos! se você já não usa sacolas plásticas. Se ainda não deixou de usá-las experimente por um dia e depois deixe para sempre!


Postado por: Pedro Albuquerque

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Somente 27 empresas são responsáveis por 8,5% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa



O primeiro balanço do Programa Brasileiro GHG Protocol, que contabiliza as emissões de gases de efeito estufa de 27 grandes empresas brasileiras, mostra que em 2008 esse grupo emitiu 85,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida padronizada pela Organização das Nações Unidas, a ONU, para quantificar as emissões globais e que também inclui gases como metano e óxido nitroso). O montante representa 8,5% do total de emissões brasileiras no período, quando não se consideram as emissões oriundas do desmatamento e uso da terra.

De acordo com o levantamento, apresentado esta semana em um evento do setor empresarial sobre mudanças climáticas, das 27 empresas que aderiram ao programa, a Petrobras foi a que mais emitiu gases de efeito estufa no ano passado: 51 milhões de toneladas de CO2 equivalente, 59% do total inventariado pela FGV. A Votorantim aparece em seguida, com 18 milhões de toneladas, e a Alcoa vem em terceiro, com 2 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

O fato mais preocupante é que os investimentos em extração de petróleo só aumentam, o que pode deixar a Petrobrás cada vez mais no topo de empresas poluidoras. Enquanto isso as mudanças climáticas não só estão batendo a nossa porta mas derrubando-as com os furacões nunca antes vistos em Santa Catarina e não temos nenhuma politica pública de incentivo à energia solar e rastejamos em energia eólica.

Conheça mais sobre o GHG protocol. E confira o nosso relatório [R]evolução Energética
E confira as nossas fontes no Valor Online e Agência Brasil.


Postado por: Pedro Albuquerque

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Já ligou pro Lula vetar a MP 462?



E aí você que votou nele ou você que não votou, já conversou com o presidente sobre os problemas ambientais do país?

Ainda dá tempo de ligar para o Lula.

O Vice-presidente José Alencar decidiu aguardar o retorno do presidente Lula para que ele mesmo se responsabilize pela assinatura da MP462. Assim, ele terá até dia 16 de outubro para sancionar. Se você ainda não ligou, ligue agora!

As perspectivas são ruins, mas ainda existe uma maneira de impedir que dois contrabandos legislativos de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que faz política na Amazônia, destruam remanescentes de manguezais, zona costeira e Mata Atlântica de costa na Bahia.

Basta ligar até a sexta-feira dia 16 de outubro para o gabinete do Lula no Palácio do Planalto, telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201, e exigir que ele vete as emendas nº 6 e 7 da Medida Provisória 462, onde Jucá meteu seus contrabandos. 

A MP, proposta pelo Executivo, tem como objetivo regular ajuda financeira aos municípios amazônicos que perderam arrecadação por conta do plano federal de combate ao desmatamento na região Norte do país. Jucá, sem a menor vergonha, usou-a para liberar a devastação no litoral do Nordeste.

Uma de suas emendas altera os limites da Reserva Extrativista Baia do Iguape, Unidade de Conservação localizada na área mais preservada da Baia de Todos os Santos – estuário do rio Paraguaçú. O objetivo desta alteração é liberar área da RESEX para a construção de um Pólo Industrial Naval, projeto este proposto e defendido pelo Governo da Bahia. Neste local ocorrem extensas áreas de manguezais com alta biodiversidade regional e rica o suficiente, para sustentar a pesca artesanal e a coleta de mariscos, atividades que sustentam 4500 famílias naquela área.

A outra emenda inclui a região do Porto Sul de llhéus (BA) no Plano Nacional de Viação. Lá, restam uma das mais importantes áreas de remanescentes de mata atlântica do país. A preservação de sua zona costeira é considerada pelo Ministério do Meio Ambiente fundamental para a conservação marinha. Jucá, que tem entre seus financiadores de campanha empresas portuárias, quer passar o trator em cima disso tudo. Não podemos permitir!

É um absurdo que nos dias de hoje onde o mundo já percebeu que não se faz desenvolvimento sem incluir a sociedade e sem considerar a sustentabilidade e a biodiversidade, ainda existam processos obscuros, sem audiências públicas e que abrem precedentes para que todas as Unidades de Conservação do Brasil, estejam a mercê dos grandes empreendimentos.

Agora, está nas mãos do presidente Lula decidir entre proteger a zona costeira e as comunidades que nela vivem ou optar pela exploração desenfreada dos recursos naturais e do desenvolvimento econômico a qualquer custo.

Faça sua parte ligue para o Lula, nos telefones (61) 3411-1200 ou (61) 3411-1201
e peça que ele não deixe as emendas nº 6 e 7 destruírem dois remanescentes de natureza tão relevantes. Para deixar clara a sua indignação, aproveite e repita o pedido com um email pelo link.



Postado por: Pedro Albuquerque