De acordo com a reportagem, as ONGs pedem um novo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). “O Rima de Suape é de 2000, quando não estavam previstos os empreendimentos que estão sendo implantados atualmente”, alega Marcos Pereira, do Movimento Salve Maracaípe, uma das entidades que integraram a vigília. Para o presidente da Associação de Pescadores e Moradores de Ipojuca, Geraldo Ilário, é preciso calcular os impactos do desmatamento do mangue sobre a atividade pesqueira. “Eles dizem que serão gerados 30 mil empregos. Os pescadores não são empregados, são autônomos, e sem peixe vão perder seu sustento.”
O projeto de lei, de número 1496/2010, foi aprovado pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (por cinco votos a favor e três contra) no dia 20. Votaram contra Augusto Coutinho (DEM), Pedro Eurico (PSDB) e Jacilda Urquisa (PMDB). Foram favoráveis à proposta, enviada pelo governador Eduardo Campos, André Campos (PT), que preside a comissão, Sebastião Oliveira (PR), Angelo Ferreira (PSB), Isaltino Nascimento (PT), Raimundo Pimentel (PSB) e Teresa Leitão (PT).
Prevê o desmatamento de 893,4 hectares de mangue, 17,03 de mata atlântica e 166,06 de restinga para a ampliação do complexo portuário. “Mas esse avanço pode ocorrer em terra firme, e não no mangue”, defende Christiane Rothvoss, do Salve Maracaípe, uma das 30 entidades que realizaram a vigília, em frente à Assembleia Legislativa.
(Foto: Alexandre Gondim, JC Imagem, 22/04/2010)
- Postado por Michelle Carvalho e Raquel Lins -
Será que o Greenpeace Brasil pode ter a atenção chamada perante esse ecocídio de Suape? A ong está lutando contra a instalação devastadora do Porto de Ilhéus, então não vejo motivos pra deixar de atuar em relação a Suape.
ResponderExcluirGreenpeace, socorro!!!!
concordo plenamentem precisamos fazer algo o mais rápido possível.
ResponderExcluirGreenpeace, socorro!!!!
valquiria azevedo