Entenda o caso.
A
Gazprom, uma gigante petrolífera, que tem um longo histórico de vazamento na
Rússia, se uniu a Shell para que juntas pudessem explorar o Ártico em busca de
petróleo. O problema é que o Ártico é um ecossistema muito frágil e qualquer
vazamento de petróleo seria devastador, sendo praticamente impossível reverter
os impactos.
Por isso, no dia 18 de setembro, fizemos um protesto pacífico contra a plataforma de petróleo da Gazprom. Dois ativistas tentaram escalar a lateral da plataforma para estender um banner e chamar atenção para os riscos dessa exploração na região. Eles foram presos.
Por isso, no dia 18 de setembro, fizemos um protesto pacífico contra a plataforma de petróleo da Gazprom. Dois ativistas tentaram escalar a lateral da plataforma para estender um banner e chamar atenção para os riscos dessa exploração na região. Eles foram presos.
No dia
seguinte, a guarda costeira russa ocupou ilegalmente o navio Arctic Sunrise,
que se encontrava em águas internacionais, e prendeu toda a tripulação. Desde a
ocupação ilegal, os 30 tripulantes do navio ficaram presos aguardando a
investigação.
Vinte e
três tripulantes foram acusados de pirataria. A situação é tão absurda que o
próprio presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez uma declaração pública
sobre o assunto: “É absolutamente evidente que eles não são piratas”, disse ele
no dia 25 de setembro, durante um fórum internacional sobre o Ártico.
O
diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, também afirmou que
“qualquer alegação de que estas pessoas são piratas é absurda e abominável.
Isso é absolutamente irracional e tem como objetivo nos silenciar. Mas não nos
intimidaremos.”
Sabe o que você pode fazer para ajudar os ativistas? Mande um email à embaixada russa pedindo a libertação deles.
Acesse: bit.ly/LibertemOs30.
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