Audiência avalia posição que o Brasil adotará na Cop-15

Pois é... Os parlamentares e ministros terão uma oportunidade de verdade para mostrar que o Brasil vai levar uma proposta comprometida para combater as mudanças climáticas na Conferência da Onu pelo Clima em Copenhagen na Dinamarca. Confira a reportagem abaixo do jornal A Crítica de Manaus:

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável discute amanhã a posição do governo federal na Conferência de Copenhague (Cop-15), que definirá mecanismos para a redução de emissões e de desmatamento a serem adotados pelos países.

O presidente da comissão, deputado Roberto Rocha (PSDB-MA), que propôs a audiência, disse que governo tem dado sinais divergentes sobre a posição que adotará na próxima Conferência da ONU, em especial quanto à adoção de metas para redução das emissões de gases de efeito estufa. "A posição que o governo brasileiro vier a adotar deve representar um compromisso de todos os brasileiros para as próximas décadas", lembrou Rocha.

Participantes
Foram convidados para o debate o presidente da Câmara, Michel Temer; o presidente do Senado, José Sarney; o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende; o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc; a ex-ministra do Meio Ambiente senadora Marina Silva e a deputada federal Rebecca Garcia, PP/AM.

“Nós não podemos perder a oportunidade de liderar essa iniciativa. É preciso defender a floresta em pé como compensação na emissão de carbono. E nós só vamos fazer isso se tivermos a devida competência. Tenho certeza que vamos trazer conquistas de Copenhagem”, comentou Rebecca Garcia.

Também foram convidados os presidentes da Comissão da Amazônia, e da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas. O debate será realizado no plenário 8, às 14h.

Postado por: Pedro Albuquerque

Ajude a deixarmos um recado para Lula!

Toda vez que o greenpeace realiza uma ação, recebemos dezenas de mensagens de apoio e de admiração. Muitas dessas mensagens nos dizem: "Como eu gostaria de estar lá", "Como não pensei nisso antes", "É isso mesmo que eu queria dizer...". Ficamos, então, pensando em como fazer para que mais e mais pessoas de fato digam ao presidente Lula o quanto é importante que ele vá para a Convenção da Onu para o Clima em Copenhagen, em dezembro, e garanta que o governo se comprometa em trabalhar para reverter o aquecimento global.

Durante os próximos meses o Greenpeace fará uma grande mobilização popular. Com a ajuda de voluntários, iremos até escolas, parques, locais públicos, para levar informações, coletar assinaturas, vídeos, fotos e mensagens. E queremos, no final do ano, levar para Brasília um imenso recado, uma faixa capaz de cobrir um dos retângulos da Esplanada dos Ministérios, que cobre do presidente Lula ações ambiciosas em relação as mudanças do clima. Pensamos em um recado do tamanho da nossa indignação com o descaso com que o governo vem tratando o futuro das próximas gerações.

Isso custa muito dinheiro. E o Greenpeace não aceita recursos de empresas, governos ou partidos políticos. É essa independência financeira que garante a nossa autonomia. Não temos o rabo preso com nenhuma entidade de classe, grupo, empresa ou partido. Contamos apenas com os nossos colaboradores, pessoas como você, que acreditam e desejam o mesmo que nós que apóiam o nosso trabalho. Por isso, para que possamos chegar até Brasília antes do fim do ano e fazer o Lula ouvir o nosso recado, nós dividimos o nosso sonho e nossa indignação com você pedindo que contribua com um pequeno valor que será usado nessa atividade.

Salvar o planeta, é agora ou agora. Clique aqui e ajude a deixar o recado.

Postado por: Pedro Albuquerque

Energia cara, suja e perigosa perto de Pernambuco

Enquanto vários países europeus estão abandonando seus projetos de usinas nucleares o Brasil caminha na contra mão das energias renováveis e compra tecnologia nuclear da França, país que já teve um histórico de fracassos nucleares

Também é alarmante o fato de nosso país não ter nenhuma política pública de incentivo à energia solar, uma energia nada poluente. Já a Alemanha, que tem metade do potencial do Brasil em energia solar, dá o exemplo e é o maior produtor de energia a partir dos raios solares.


O governador Eduardo Campos nunca negou seu apreço pela energia nuclear, muito menos quando foi ministro da ciência e tecnologia. Em matéria recente do valor econômico, o jonal apontou o governador do Estado de Pernambuco como estando de braços abertos para essa tecnologia.

E aí você gostaria de ter uma usina nuclear no quintal de casa?

E enquanto isso na alemanha...

6/9/2009

Aproximadamente 50 mil pessoas se reuniram em um protesto, em Berlim, para exigir o fim da utilização de energia nuclear em todo o mundo, numa das maiores manifestações do gênero dos últimos anos. O protesto foi acompanhado por 350 tratores vindos da região de Gorbelen, onde se encontra um depósito de lixo atômico.

A Alemanha foi o país que forneceu a tecnologia para os reatores brasileiros e que desistiu dos acordos de transferência de tecnologia nuclear para o Brasil, incentivando que esse país explorasse o seu incomparável potencial renovável. A Alemanha optou por desativar todos os seus reatores, mas as eleições estão ameaçando a decisão que tanto agradava sua população, por isso o povo alemão resolveu se manifestar.

A manifestação de hoje foi uma dentre as diversas que vêm acontecendo, para que a decisão de desnuclearização da Alemanha continue sendo cumprida. Os alemães já tiveram diversos problemas com seu programa nuclear e por isso insistem em desistir do mesmo, enquanto ainda há tempo.

O contrato do Brasil com a Alemanha, que não seria cumprido por este país já que optou por deixar seu programa nuclear, foi transferido para a França, por ter a estatal francesa Areva comprado a construtora alemã.

Diversos países vêm se manifestando contra a tecnologia nuclear em suas matrizes de geração energética, enquanto o Brasil com seu enorme potencial renovável insiste em se nuclearizar. A França é um grande exemplo do fracasso dessa tecnologia, de quem iremos importar.

Postado por: Pedro Albuquerque

Mudando o trânsito, mudando o clima

O setor de transportes é, em todo o mundo, uma das principais fontes de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global. Em 2004, ele respondeu por 13% das emissões -- sendo que, desse montante, 74% saíram dos meios rodoviários.

O Greenpeace foi as ruas de Recife alertar a população sobre como podemos, através de atitudes simples, fazer a diferença para conter as mudanças climáticas.

O dia 22/9 é o dia mundial sem carro. Um dia para incentivar as pessoas a deixarem seus carros em casa e usar meios de transporte menos ou mesmo não poluentes como: transporte coletivo, bicicleta e até  uma boa caminhada.

O alerta foi dado com nossas plaquinhas de pare e pense no clima. Os motoristas flagrados andando sozinhos em um carro, em carros grandes demais que consomem muito combustível e quem não respeitava o pedestre ou ciclista foi devidamente multado pelos guardas de trânsito do greenpeace. Os gases do efeito estufa produzidos pelo seu transporte contribuem para o aquecimento global.

Faça sua parte! Pense no clima também na hora de escolher o seu transporte.

Postado por: Pedro Albuquerque

Dia mundial de limpeza de praias

Hoje estivemos na praia de Boa Viagem retirando o lixo da praia no dia mundial de limpeza de praias. A praia de Boa Viagem está praticamente toda coberta pela campanha praia limpa que dá um ajuda boa pra conscientizar a população e distribui sacolas plásticas para a população não deixar nada da areia. Infelizmente ainda constatamos que mesmo cheia de lixeiras, a praia continua sendo alvo da irresponsabilidade e falta da consciência de algumas pessoas. Recolhemos bastante plástico da areia.

Amanhã estaremos no segundo jardim, também em Boa Viagem, e levaremos nosso ativista solar das 10 às 13 horas. Compareça e conheça um pouco mais sobre energia solar! Também estaremos com o nosso banner gigante para você deixar seu recado e enviarmos para Brasília. Assine também nossa petição!

Postado por: Pedro Albuquerque

A vaca foi pra praia!

Nossas vaquinhas estiveram hoje em Boa Viagem para alertar a população sobre o desmatamento na Amazônia. Tá todo mundo aprendendo que sem florestas e só com pasto não há clima!

Dia 22/9 é o dia mundial sem carro e você não pode ficar de fora da nossa mobilização. Prepare-se para deixar o carro em casa e utilizar transporte menos ou nada poluente.

Aproveite e confira as próximas atividades em recife no nosso calendário.

E se você ainda não está por dentro do problema da pecuária na amazônia visite nosso site.

Postado por: Pedro Albuquerque

Vacas pelo clima

Convidamos vocês para participar hoje e amanhã da nossa atividade contra o desmatamento da Amazônia. Nossas vaquinhas explicarão como a destruição da floresta tem a ver com o aquecimento global. 
Mas por que vacas? Elas representam a pecuária, que hoje é o maior responsável pelo desmatamento.

Também tiraremos fotos das “mães pelo clima”, recolheremos assinaturas para petição do COP 15 e levaremos nosso banner gigante para você deixar sua mensagem para nosso presidente. 

15/09 - Parque da Jaqueira, 16 às 19h

16/09 – Praia de Boa Viagem, em frente ao Acaiaca, 8 às 10h   

Esperamos vocês lá! 

"Eco-rótulos"

O inglês James Reynolds criou um rótulo, parecido com as etiquetas de bagagens de aeroporto, que são fixados em produtos de supermercados. O objetivo dessa etiqueta é mostrar a distância percorrida pelo produto até chegar à prateleira do supermercado. Assim, o consumidor tem o conhecimento da quantidade de dióxido de carbono (CO2), principal gás do efeito estufa, liberados durante todo o processo na atmosfera. Para fazer esse cálculo é preciso saber a quantidade de combustível consumida pelo avião no transporte da produção até o supermercado e na fabricação e abastecimento da embalagem. Se o produto tiver agrotóxico, é calculado também o combustível usado pelos aviões que lançam o produto químico.   

No Reino Unido, esses “eco-rótulos” em produtos agrícolas existem desde 2007.

Por Marcela Machado

Refletindo...

Por: Sílvia Mariana Barbosa

A natureza não é dualista

Ela não é uma coleção de peças separadas.

Ela não joga NADA fora.

Ela recicla tudo.

E ela opera no desejo de melhorar as coisas.

Enquanto nós tentamos consertar as partes,

a natureza atua a partir do todo.

Temos de reconhecer que o mundo em sí mesmo não é dualista.

O nosso pensamento dualista não corresponde a realidade,

e  pagamos um preço pesado e doloroso por essa discrepância.

Só então poderemos viver nessa Terra,

Sem fazer dela uma mixórdia.

Steve Hagen, “Budismo: não é o que você Pensa”

O desmatamento e o Cerrado

Por Marcela Machado

  

No Cerrado, hoje, desmata-se o dobro do que é desmatado na Amazônia. De acordo com o IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente, já foi perdida quase metade da cobertura florestal original do segundo maior bioma brasileiro, que vem sendo destruído pela expansão do agro-negócio, sendo devastado pela pecuária, pelas plantações de soja e pela exploração de madeira. Há dez anos, os percentuais de desmatamento da Amazônia e do Cerrado eram iguais, 20 mil quilomêtros quadrados, mas conseguimos, por meio de programas e conscientização, reduzir pela metade o desmatamento no bioma Amazônico.

A mais rica savana do mundo corresponde à 5% da biodiversidade do planeta e abriga nascente das três principais bacias hidrográficas brasileiras, sendo assim, fonte da maior parte manancial de água do país.

Se compararmos o desmatamento do Cerrado com o da Mata Atlântica, ele vem ocorrendo muito mais rápido, já que demorou 500 anos para ser destruído 93% da Mata Atlântica enquanto no Cerrado, em torno de 40 anos resta apenas cerca de sua metade.

O governo deveria se empenhar na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 115/95, que está há 14 anos tramitando no Congresso Nacional. Essa PEC inclui o Cerrado e a Caatinga como patrimônio nacional. "É preciso dar ao Cerrado o mesmo tratamento dado para a Amazônia e a Mata Atlântica" afirma Sérgio Leitão, diretor de Políticas Públicas do Greenpeace.

Fontes: Folha Online, O Globo, MSN Verde

Semana de mobilização pelo clima

O Greenpeace organiza, entre 14 e 22 de setembro, uma semana de mobilização pelo clima. Nesse período, oito capitais brasileiras receberão uma série de eventos para lembrar a população de que o aquecimento global é uma realidade e que, para evitar seus piores efeitos, é preciso agir agora.

Confira o calendário de atividades em Recife:

http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/calendario-semana-da-mobiliz


- Postado por Raquel Lins.

Primeiro parque eólico marinho da europa

A Bélgica terá o primeiro parque eólico marinho da Europa, o Thorntonbank, que ocupará trinta quilômetros do seu litoral. O parque contará com 60 turbinas com potência de 300 megawatts, que gerarão energia equivalente ao consumo médio de 600 mil pessoas. Os seis primeiros geradores foram instalados e já funcionam devidamente.
Por estar localizado no mar, o impacto visual e ambiental dessas plantas eólicas é menor, além do vento ser mais forte e o centro de controle da planta ter acesso a cada quatro horas ao boletim metereológico.

Por Marcela Machado

A resposta da natureza

As mudanças climáticas deixam os fenômenos climáticos cada vez mais intensos e imprevisíveis. Enquanto algumas pessoas ainda não acordaram para o problema... a natureza se encarrega de dar o alerta!

10/09/2009 - 21h44

KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Manaus

Seca provoca incêndios florestais e sensação térmica de 45ºC em Manaus

Depois de sofrer enchente recorde em julho, Manaus e mais três cidades da região metropolitana (Iranduba, Manacupuru e Novo Airão) enfrentam uma estiagem atípica, com o surgimento de incêndios florestais e sensação térmica de calor de 45 graus. Na capital, a população sofre com uma extensa cobertura de fumaça por causa das queimadas.

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) diz que há 30 dias não chove. Uma das causas é o fenômeno El Niño, que é o aquecimento das águas do oceano Pacífico.

O meteorologista Veríssimo Farias de Assis, chefe do 1º Distrito do Inmet, afirma que, além do El Niño, contribuem para a falta de chuvas a poeira, que é causada pelas obras da construção civil, os gases dos veículos e as queimadas. "O El Niño inibe as chuvas, e os gases aumentam a temperatura da atmosfera, não permitindo que as massas mais frias cheguem até Manaus", disse.

Até esta quinta, o Corpo de Bombeiros havia combatido 156 incêndios em áreas florestais (particulares e públicas) só neste mês, contra 22 no mesmo período de 2008. De janeiro a agosto foram 443 incêndios contra 226 do mesmo período do ano passado.

Com vegetação muito seca e umidade relativa do ar baixa (em torno de 30%), as folhas viram combustível para o fogo. É nesse período que a população faz as roças e limpa terrenos por meio das queimadas --a prática é proibido por legislação ambiental.

O ecólogo Carlos Durigan afirmou que de julho a outubro há pouca chuva. Mas o que ocorre neste ano, segundo ele, é uma estiagem atípica agravada pelas queimadas. "A floresta tem a propriedade de não liberar calor. Mas, se existe queimadas, a situação é agravada", disse Durigan, gerente-executivo da ONG Fundação Vitória Amazônica, que atua em projetos de preservação da floresta.

Postado por: Pedro Albuquerque

Site simula elevação do nível dos oceanos

O Flood simula as consequências provocadas pelo aquecimento global nos oceanos em pelo menos 14 níveis de elevação(1 a 14 metros), utilizando como base o Google Maps.

Para conferir:
http://flood.firetree.net/

- Postado por Raquel Lins.

Militantes do Greenpeace escalam prédio do governo alemão

Militantes ambientalistas do Greenpeace escalaram na última terça-feira(dia 1º) o prédio do Reichstag (parlamento Alemão) em Berlim para exigir a manutenção do projeto de cancelamento do programa nuclear, a menos de um mês das eleições legislativas.

Na fachada do prédio que abriga o Parlamento, sob a inscrição "Ao povo alemão", quinze militantes exibiram uma bandeira com a inscrição "um futuro sem energia nuclear".

"As pessoas querem um futuro sem energia nuclear", declarou Thomas Münchmeyer, membro do Greenpeace. "Os políticos devem levar a sério o abandono da energia nuclear e aplicá-lo", acrescentou.

A Alemanha deve desativar oficialmente de maneira progressiva até 2020 seus 27 reatores nucleares, segundo um compromisso adotado em 2000 pelo governo Schröder, apoiado na época por social-democratas e Verdes.

O abandono da energia nuclear poderá, no entanto, ser questionado se Merkel tiver que rearticular a sua coalizão nas legislativas de 27 de setembro, substituindo os social-democratas pelos liberais, abertamente pró-nucleares.

Segundo uma sondagem divulgada em julho, a maioria dos alemães (55%) é favorável ao abandono da energia nuclear até 2020.

Ainda de acordo com vários jornais internacionais e como foi divulgado pelo blog nacional do Greenpeace:

"Aproximadamente 50 mil pessoas se reuniram em um protesto hoje, em Berlim, para exigir o fim da utilização de energia nuclear em todo o mundo, numa das maiores manifestações do gênero dos últimos anos. O protesto foi acompanhado por 350 tratores vindos da região de Gorbelen, onde se encontra um depósito de lixo atômico."

Um vídeo pode ser visto no site do Berliner Morgenpost.

Créditos: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3952598-EI8142,00.html

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,4640074,00.html

- Postado por Raquel Lins.

Brasil adere a tratado contra pesca ilegal

O texto final de um acordo feito pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, em parceria com 91 países, prevê o encerramento de portos para embarcações envolvidas em pescas ilegais.

O esboço foi divulgado pela agência da ONU na última terça-feira(dia 1º).


Entre os países que acordaram fechar seus portos para embarcações envolvidas com esse tipo de pesca, estão Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, Portugal e Brasil.
Com a iniciativa, embarcações estrangeiras deverão solicitar, com antecedência, permissão para aportar nos países que fazem parte do tratado da FAO. O pedido deve conter informações sobre actividades do barco e peixes que estão a bordo.
A medida também sugere a criação de redes de informação para que países compartilhem detalhes de barcos associados à pesca irregular.


Texto Final
O chefe do Programa Mundial de Projetos da FAO, Roberto Mercado, falou à Rádio ONU, de Roma, sobre os possíveis resultados com a aprovação do projeto.
"Vão aumentar os cardumes, vai aumentar a quantidade de peixes no mar. E, em longo prazo, vai ter mais peixe para todos" afirmou.
Segundo Mercado, depois de aprovada, a medida deve levar 30 dias para entrar em vigor. Ele acredita que os resultados serão visíveis após um ano.
O texto final do acordo será encaminhado para a Conferência da FAO, que acontece em novembro, para revisão final e aprovação formal.


Créditos:  http://www.fao.org/news/story/es/item/29592/icode/
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/169036.html

 - Postado por Raquel Lins.

ONU reforça campanha pelo sucesso das negociações em Copenhagen

Petição na internet integra a 1ª Semana Mundial do Clima, a ser realizada entre 21 e 25 de setembro, e faz parte da campanha "Fechem o Acordo" da ONU; Secretário-Geral apelou para que os povos pressionem seus governos para ratificarem um acordo justo, equilibrado e efetivo sobre as mudanças climáticas. (http://www.sealthedeal2009.org)
- Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York.
Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/detail/168874.html

O Ministério de Relações Exteriores da Dinamarca também criou um site onde pudesse manter informações e notícias relacionadas ao evento:   http://en.cop15.dk/frontpage 

- Postado por Raquel Lins.

MPF do Pará adota medidas para diminuir degradação da Amazônia

(1'53'' / 442 Kb) - O Ministério Público Federal (MPF) no Pará deu mais um passo para tentar frear o desmatamento na floresta Amazônica. A partir de janeiro do próximo ano, os frigoríficos do estado – que assinaram um acordo com o MPF - só poderão comprar matéria prima de pecuaristas que se enquadrarem no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e que estiverem no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do estado.

Essas medidas obrigam os criadores de gado a se adaptarem às leis ambientais. Dentro de um prazo que será estabelecido pelo MPF, os pecuaristas terão que recuperar as áreas de preservação permanente e manterem uma área de reserva legal dentro de suas propriedades. Esse processo será fiscalizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Após essas ações, o Ibama fornecerá um laudo técnico atestando que a propriedade se ajustou ao Termo.

De acordo com o procurador da República do Pará, Daniel César Avelino, os resultados dessas medidas e a conscientização do consumidor ajudarão no combate ao desmatamento.

“Provavelmente neste ano teremos o menor índice de desmatamento da história na Amazônia. Está havendo uma movimentação muito grande do setor. Ele está se conscientizando de que, enquanto a pecuária for vista como inimiga da floresta, o mercado vai fazer pressão, pois o mercado consumidor é muito exigente neste sentido. É uma questão de negócio, ou os pecuaristas começam a preservar a florestas, ou eles vão começar perder os consumidores”.

Daniel lembra que ainda há muito para ser feito, tendo em vista que alguns pecuaristas não querem debater a medida e vivem às “margens” da legislação. Mesmo assim, ele afirma que é pouco provável algum produtor conseguir comercializar carne bonina no estado se não tiver com o nome no Cadastro.

De São Paulo, da Radioagência NP, Danilo Augusto.

03/09/09

Mais sobre o assunto:

• Pecuária na Amazônia gera 44% das emissões de gases de efeito estufa
• O boi devora a Amazônia
• DICA DA SEMANA: Ajude a combater o desmatamento 

Fonte: http://www.radioagencianp.com.br/

Postado por: Pedro Albuquerque

"e a poluição também!"

Desde que o Brasil tomou conhecimento da quantidade de petróleo existente na camada do pré-sal, falou-se muito, o que ficou esquecido foi o impacto que essa atividade pode gerar para o meio ambiente. 

A Petrobrás afirmou que, em relação às emissões de carbono geradas pela exploração dos novos poços, tinha a intenção de usar a tecnologia de Captura e Armazenamento em Carbono (CCS) para impedir a emissão das milhões de toneladas desse gás contidas no pré-sal. O problema é que, além dessa tecnologia ser experimental, seu custo total seria muito alto, visto que é estimado no pré-sal algo em torno de 12 a 18 bilhões de toneladas de carbono. Criar áreas marinhas protegidas é uma saída mais barata, essas áreas podem minimizar as emissões do gás originário dessa atividade, pois os oceanos absorvem até metade das emissões de CO2 gerados por nós.

Segundo Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, se a CCS não atingir o esperado por sua tecnologia, mesmo que seja zerado o desmatamento na Amazônia nos próximos anos, a emissão decorrente dessa exploração manteria o nosso país entre os três maiores emissores de gás carbônico do mundo.